Exposição: O volume da chuva é que decifra o dilúvio: diálogos contemporâneos no acervo CCUFG
Evento
: Centro Cultural UFG
: 12 de Dezembro 2025 às 19:00 a 04 de Fevereiro 2026 às 17:30
: galeria.ccufg@ufg.br
O VOLUME DA CHUVA É QUE DECIFRA O DILÚVIO
Artistas convidados criam obras inéditas em diálogo com o acervo do CCUFG, que celebra 15 anos de história
O Centro Cultural UFG celebra seus 15 anos com a exposição O VOLUME DA CHUVA É QUE DECIFRA O DILÚVIO: diálogos contemporâneos no CCUFG, com curadoria de Paulo Duarte-Feitoza. O título da mostra parte de um verso do poema Vaga litúrgica, do goiano Pio Vargas, para pensar a construção da memória institucional como processo de acúmulo, cuidado e transformação, tal como a chuva cujos pequenos volumes anunciam o dilúvio.
A exposição reúne trinta artistas e propõe ativar o acervo do CCUFG – um dos mais importantes patrimônios de arte contemporânea de Goiás – por meio de diálogos entre obras do acervo e produções inéditas. Seis artistas que ainda não integram a coleção foram especialmente convidados a escolher uma obra do acervo e, a partir dessa relação, criar um novo trabalho. As obras resultantes serão doadas ao Centro Cultural UFG, ampliando e diversificando o acervo público da Universidade.
Os artistas convidados são Adriana Mendonça, Benedito Ferreira, Emilliano Freitas, Fernanda Adamski, Genor Sales e Odinaldo Costa. Cada um dialoga respectivamente com Ana Maria Pacheco, Humberto Espíndola, Beatriz Milhazes, Octo Marques, Dalton Paula e RAVA, instaurando encontros entre distintas temporalidades, linguagens e trajetórias artísticas.
Ao lado desses diálogos comissionados, integram a exposição obras de Anahy Jorge, Angelo Venosa, Carlos Sena, Chantal DuPont, Cildo Meireles, Eduardo Berliner, Enauro de Castro, Evandro Soares, Glayson Arcanjo, Helô Sanvoy, Juliano Moraes, Leda Catunda, Luiz Mauro, Marcelo Solá, Paulo Veiga Jordão, Selma Parreira, Tomie Ohtake e Yara Pina. O conjunto reafirma a força e a diversidade das produções reunidas ao longo dos quinze anos do CCUFG como espaço público de cultura, pesquisa e formação artística.
Ao promover encontros entre diferentes gerações e modos de criação, O VOLUME DA CHUVA É QUE DECIFRA O DILÚVIO reposiciona o acervo como organismo vivo, poroso e em constante transformação. Para o curador, professor e coordenador de Artes Visuais do CCUFG, Paulo Duarte-Feitoza, “este é um momento de reencontro entre a cidade e o acervo do CCUFG. O colocamos novamente no centro da programação, reafirmando sua importância não só como repositório, mas como um ponto de encontro vivo, que conecta o passado com seu presente. Ao provocar esse encontro entre diferentes gerações, procuramos ampliar a leitura do acervo e afirmar seu lugar como patrimônio público em constante transformação e atualização. Cada gesto, cada nova obra, contribui para que a história do acervo continue a crescer.”
A exposição destaca a importância do patrimônio artístico da UFG e reforça a necessidade de preservá-lo, estudá-lo e ativá-lo como parte fundamental da vida cultural do Estado de Goiás. A mostra marca não apenas uma celebração, mas o gesto de responsabilidade institucional: olhar para o acervo como campo de relações, lugar de memória e espaço de criação contínua. Como a chuva que se acumula e se transforma, a história de um acervo público se faz pelo cuidado e pelo diálogo constante com o presente.
Serviço
Exposição: O volume da chuva é que decifra o dilúvio: diálogos contemporâneos no acervo CCUFG
Curadoria: Paulo Duarte-Feitoza
Abertura: 12 de dezembro de 2025, às 19h
Período de visitação: 15/12/2025 a 14/2/2026
Horário de visitação: Segunda a sexta, das 10h às 17h30
Local: Centro Cultural da UFG (CCUFG)
Endereço: Av. Universitária, 1533 – Setor Universitário, Goiânia (GO)
Entrada gratuita
Classificação indicativa livre

