FUGA - Festival Universitário de Artes Cênicas de Goiás - 10ª edição
FUGA 10
HISTÓRIA
O FUGA – Festival Universitário de Artes Cênicas de Goiás foi criado em 2007, pelo desejo dos estudantes e professores de artes cênicas de criar um tempo-espaço para a apresentação dos resultados anuais das disciplinas de Oficina do Espetáculo. Ao longo dos anos, o FUGA tornou-se a principal data do calendário acadêmico do curso de Artes Cênicas, funcionando ao mesmo tempo como encerramento de atividades letivas e oportunidade para congraçamento e interação com a comunidade artística.
SOBRE
O FUGA é um festival cênico produzido pelo Projeto Universidade em Cena, da Escola de Música e Artes Cênicas, com apoio do Centro Cultural UFG, através do trabalho colaborativo entre professores, estudantes e funcionários dos cursos de Teatro, Direção de Arte e Dança, da Universidade Federal de Goiás – UFG.
O FUGA cumpre dupla função: a de ser instrumento pedagógico destinado à conclusão das atividades acadêmicas de artes cênicas, através da abertura à relação entre a obra de arte e os espectadores; e a de ser ocasião de abertura da universidade para o diálogo com artistas profissionais, espectadores e comunidade, em geral.
Ao longo dos últimos dez anos, O FUGA atingiu importante nível de amadurecimento, fortalecendo sua identidade, enquanto espaço para um tipo específico de relação, reflexão, fruição e formação artística, correlacionada ao âmbito do ensino, pesquisa e extensão universitária. Com essa iniciativa, oferecemos ao calendário cultural goiano um evento singular para o desenvolvimento e amadurecimento artístico brasileiro.
EDIÇÃO 2017
Mantendo a tradição de eleger temas de referência para cada edição, impulsionando reflexões sócio-político- culturais, o FUGA 10 elegeu a poética da TERRA ARRASADA como tema. Enquanto construção metafórica, este tema se abre a interpretações variadas, todas relacionadas ao momento cultural e social que estamos vivendo: dúvidas sobre o estado atual da democracia mundial, retrocessos no campo social, crise política, hídrica, ecológica e ética, imperialismo econômico em expansão, perseguição a educadores, artistas e pensadores. Refletir sobre o que vem sendo arrasado é fundamental para reforçar a consciência sobre o momento atual, para que possamos descobrir formas de defender uma sociedade livre, igualitária, com amplo acesso a bens culturais, educacionais e direitos políticos. Evocar um estado de Terra Arrasada é então uma importante forma de elaborar estratégias de reconstrução de diálogos e da reconquista daquilo que vem sendo suprimido.
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