2024
27º Salão Anapolino de Arte - quando a borda vira centro
Curadoria: Paulo Henrique Silva
Artistas
Artistas Nacionais
Benedito Ferreira (GO),,Camila Soato (GO/DF), Daniela Seixas (RJ), Érica Storer (SC), Gabriel Bicho (RO), Hal Wildson (GO/SP), Ionaldo Rodrigues (PA), Isadora Jochims (DF), Jeff Santos (CE), João Paulo Racy (SP), Julia Arbex (MG), Kamilla Nunes (SC), Letícia Feltrin (SP), Lina Cruvinel (GO/SP), Luciana Ohira e Sergio Bonilha (MS), Maria Vaz (MG), Priscila Rezende (MG), Rafael Amorim (RJ), Renan Soares (RS), Sara Costa (CE), Vicente Brasileiro (SP), Wagner Wagner (GO)
Artistas Anapolinos
Diego Oliveira, Fernanda Adamski, José Loures e Bruna Mazzotti, Salomão Pereira, Artista Homenageado, Leonam Fleury
Com uma trajetória de mais de três décadas, o Salão Anapolino de Arte transcende as fronteiras regionais, exercendo a sua influência vital na cena artística contemporânea brasileira. De acordo com o seu curador Paulo Henrique Silva “O protagonismo alcançado não apenas desafia a concentração histórica das artes no sudeste do Brasil, mas também redefine o significado de centralidade e periferia”.
Esse compromisso com a diversidade é refletido na seleção de artistas de todas as regiões do país, incluindo aquelas historicamente sub-representadas. Nesta edição, mais de 800 artistas de todas as regiões participaram do processo de seleção, que foi conduzido por Paulo Henrique Silva, curador do evento, e os convidados Mariano Klautau Filho e Fernanda Lopes.
Com o intuito de prestar homenagem àqueles que deixaram uma marca indelével e enriqueceram o cenário artístico, o Salão Anapolino de Arte realiza, pela quarta vez, o "Prêmio Artista Convidado". Esta distinção vem reconhecer assim o legado de artistas goianos que contribuíram, significativamente, para o desenvolvimento da arte contemporânea no estado de Goiás. Neste ano, destacamos com este prêmio o artista Leonam Fleury.
Ao longo dos quase quatro meses de duração do Salão, a Galeria Antônio Sibasolly acolheu mais de quatro mil visitantes, englobando tanto os estudantes participantes das atividades educativas quanto o público em geral. Tivemos a oportunidade de oferecer uma rica experiência de formação artística para mais de dois mil alunos, de 23 escolas públicas municipais e estaduais, e consideramos ter cumprido um relevante papel social.
Pelo terceiro ano consecutivo, o Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG) mantém a sua parceria, ao receber o Salão Anapolino de Arte que ficará em cartaz entre os dias 3 de março e 5 de abril na instituição (adiado até 12 de abril de 2024). O evento, que conta com o apoio financeiro do Fundo Municipal de Cultura de Anápolis, é uma realização da Prefeitura de Anápolis e da Associação dos Amigos da Galeria.
Paulo Henrique Silva
Curador do Salão
Realização: Associação Amigos da Galeria de Artes Antônio Sibasolly
Abertura: 01 de março de 2024
Visitação: 02 de março a 12 de abril de 2024
Local: Galerias 1 e 2
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Um movimento e meio
Exposição dos discentes e docentes da linha de pesquisa Poéticas Artísticas e Processos de Criação, do Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da FAV-UFG, em níveis de mestrado, doutorado e pós-doutorado, que foi parte das atividades programadas para o II Seminário de Pesquisa em Arte.
Artistas
Adorando Ribeiro da Silva Neto, Allyson Moreira Goes, Alysson Plinio Estevo,“Drakkar”, Ana Laura Torquato, Antônio, C. Dellatore Rodrigues, Bernardo Morais, Bruna Mazzotti e José Loures, Cristiano de Oliveira Sousa, Daniela Marques, Denise de Almeida Jácomo , Don Gomes Alves, Edgar Franco “Ciberpajé”, Elinaldo Meira, Flávio Gomes de Oliveira, Géssica Marques de Paulo, Gisele Crisóstomo, Ícaro Malveira, João Teles, Kassius Brunno , Leandro Pimentel, Lívia Chagas, Luiza Domingos, Manoela A. Afonso Rodrigues, Marcos Costa de Freitas, Tatiana Brandão de Araujo
Exposição dos discentes e docentes da linha de pesquisa Poéticas Artísticas e Processos de Criação, do Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da FAV-UFG, em níveis de mestrado, doutorado e pós-doutorado, que é parte das atividades programadas para o II Seminário de Pesquisa em Arte.
Os trabalhos transitam entre fotografia, animação, vídeo, desenho, pintura, objeto, cerâmica, escultura, livro de artista, instalação, história em quadrinhos e performance. Convocam visualidades, sonoridades, expressões e linguagens em movimento. O corpo, suas representações, a memória, a infância, a família; as relações humanas, relações interespécie e relações com inteligências artificiais; a crise ambiental, as mitologias, mapas mentais e geográficos; a interface com outras áreas do conhecimento.
IISPA
Em 2019, docentes e discentes da Linha de Pesquisa B - Poéticas Artísticas e Processos de Criação, do Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual (PPGACV), reuniram-se na Faculdade de Artes Visuais (FAV) da Universidade Federal de Goiás (UFG) com os objetivos de apresentar suas pesquisas artísticas em andamento, planejar as dinâmicas a serem adotadas no grupo de pesquisa que as acolhe, bem como perceber as contribuições deste grupo de artistas para o PPGACV, para a área de Artes (CAPES) e para os circuitos da arte como um todo. Impactado pelo advento da COVID-19, o grupo se reuniu novamente alguns meses depois para retomar os trabalhos interrompidos pela pandemia. Decidimos que o I Seminário de Pesquisa em Arte – I SPA seria realizado no formato online para estimular não apenas nossas produções científicas e artísticas, mas também as trocas
humanas num momento crítico de fragilidade para a vida, a educação, as artes e a ciência no Brasil e no mundo. O I SPA foi realizado nos dias 26 e 27 de novembro de 2020 e contou com duas palestras internacionais, comunicações orais das pesquisas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, bem como performances em tempo real. O evento foi um sucesso e ressoou longe, reforçando vínculos acadêmicos, profissionais e afetivos. Gerou também um livro eletrônico publicado em 2023 que reúne os artigos que foram apresentados no evento.
A segunda edição do Seminário de Pesquisa em Arte – II SPA é realizada agora, quatro anos depois. O que nos move neste momento é o desejo de promover intercâmbios interinstitucionais, compartilhar as contribuições metodológicas das investigações em andamento, bem como fomentar o debate sobre a natureza e relevância dos saberes gerados no contexto de pesquisas artísticas conduzidas nas linhas de investigação em Poéticas e Processos de Criação no Sistema Nacional de Pós-Graduação. Também desejamos aproximar a pós-graduação da graduação, buscando envolver estudantes e docentes dos cursos de graduação da FAV/UFG nos debates e demais atividades do PPGACV, ampliando e fortalecendo a produção artístico-científica na universidade.
No Centro-Oeste existem, atualmente, apenas seis Programas de Pós-Graduação na área de Artes, sendo dois deles em Goiânia (Arte e Cultura Visual; Artes da Cena), três em Brasília (Artes Visuais; Música; Artes Cênicas) e um PPG Profissional recém-criado no Mato Grosso (Música). Acreditamos que é nossa obrigação institucional garantir visibilidade para as pesquisas realizadas na Linha B do PPGACV, Programa que completou 20 anos em 2023. Ao longo de duas décadas, nosso Programa vem acolhendo estudantes e profissionais que desejam obter formação inicial (mestrado) e avançada (doutorado) para a pesquisa na área de Artes, subárea Artes Visuais, no contexto de uma proposta singular – e pioneira no Brasil – que articula as Artes e os estudos da Cultura Visual para gerar aí um campo específico de investigação ramificado em três linhas de pesquisa. Muitos mestres e doutores passaram pelo PPGACV e hoje atuam em diversas instituições dos campos da Arte e da Educação, multiplicando conhecimentos e transformando realidades.
A realização do II SPA dá continuidade a um movimento importante de manutenção de um espaço precioso criado na UFG por pesquisadoras e pesquisadores que estiveram aqui antes de nós. Desejamos mostrar à comunidade artística e acadêmica alguns resultados e processos dessas investigações que exercitam posicionamentos críticos e poéticos diante das imagens e visualidades contemporâneas. Ao garantirmos visibilidade e circulação a essas produções, fortalecemos esta comunidade compromissada com o fazer artístico, com a história do PPGACV e com os conhecimentos gerados hoje na universidade pública brasileira também através das artes.
Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues
Abril/Maio, 2024
Equipe curatorial: Bruna Mazzotti, Daniela Marques, Denise Jácomo, Don Gomes Alves, Kassius Brunno e Lívia Chagas
Realização: FAPEG (Fundação de amparo à pesquisa do estado de Goiás), Programa de Pós-Graduação em Arte E Cultura Visual, Faculdade de Artes Visuais e Universidade Federal de Goiás
Abertura: 06 de maio de 2024
Visitação: 06 de maio a 14 de junho de 2024
Local: Galeria 1 e 2
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A margem é o caminho do expurgo
Artista
Júlio Abreu
“A Margem é o Caminho do Expurgo” é uma série fotográfica com mais de trinta fotografias em preto e branco da cidade de Goiás, realizada pelo artista Júlio Abreu, a partir de sua experiência subjetiva pelos anos que morou e estudou na antiga capital do Estado. Em processos de estudo e experimentação artística, documentou a paisagem histórica da cidade com ares bucólicos, em um cenário imaculado, presa entre um tempo que foi e um tempo que está por vir.
A série de registros foi realizada entre os anos de 2017 e 2018, durante períodos do verão chuvoso na cidade, sempre na fração de alguns minutos antes do nascer do sol e antes das luzes dos postes coloniais se apagarem. Muitas vezes com o chão ainda molhado pela passagem da chuva, ou mesmo pelo orvalho da madrugada, o fotógrafo imprimiu nas lentes um lugar onírico, quase inabitado, de luzes noturnas acesas e ao mesmo tempo de céu claro, algo que o artista, aficcionado por estudos de narrativa, associa a um enredo da mitologia grega, onde às margens do Rio Estige, passava o barqueiro Caronte, responsável por transportar as almas entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. Aqueles que não possuíam uma moeda para pagar ao barqueiro por seus serviços, eram condenados a vagar por cem anos às margens do rio, este lugar, que não se localizava em lugar algum, nem no céu, nem na terra, nem no inferno. Algo que em culturas ocidentais poderia ser comparado ao Purgatório, ao Umbral, mas sempre descrito como esse lugar transitório e singular, onde o tempo é indiferente e o caminho é infinito.
O projeto, que foi aprovado no Edital de Artes Visuais do Fundo de Arte e Cultura de Goiás, de 2023, e, também, na Lei Paulo Gustavo do município de Goiânia, é uma revisita e uma homenagem à Cidade de Goiás, que nas ambivalências de sua tradição cultural evoca sentimentos diversos ao público comum, quanto aos artistas que perpassam por ela.
No projeto do Fundo de Arte e Cultura que foi aprovada, ainda em curso de realização, a exposição fez sua abertura em janeiro de 2024 no Museu das Bandeiras, na cidade de Goiás, permanecendo por um período de 30 (trinta) dias com 10 (dez) obras físicas, impressas e emolduradas em padrão museológico (tecido Canvas Fine Art), nas medidas de 80x60cm. Após esse período, chega simultaneamente à Goiânia, no Espaço do Coletivo Centopeia e, também, de forma virtual com catálogo completo de trinta fotografias, em um novo site do Museu da Memória de Goiás (museudamemoriadegoyaz.net), este especialmente repaginado em uma das ações do projeto, a fim de receber a exposição e trabalhos futuros de outros artistas.
O atual circuito das obras físicas de ‘A Margem é o Caminho do Expurgo’ tem data marcada de encerramento para fevereiro de 2024, no espaço do Coletivo Centopeia, e apenas o catálogo virtual com as 30 fotografias do catálogo permanecerá disponível online até o mês de julho de 2024 no novo site do Museu da Memória de Goiás.
A nova proposta aprovada no edital 003, na Modalidade de Circulação de Trabalhos Artísticos, na Lei Paulo Gustavo do município de Goiânia, é que as 10 (dez) obras físicas impressas sejam expostas em 02 (dois) novos espaços culturais da cidade de Goiânia, com ações que incluem uma nova estratégia de divulgação para a visitação física e virtual (no site do Museu da Memória de Goyaz); adequações de acessibilidade em braile e Libras, além de duas visitas guiadas com dois grupos de pessoas com deficiência visual e auditiva, e muito mais. Para isso, o projeto conta com produção da produtora cultural Nativo Filmes e equipe técnica qualificada, com assessoria de comunicação, social-media, coordenador de acessibilidade, intérpretes de Libras, designer e etc.
Curadoria: Júlio Abreu
Apresentação: Nativo Filmes
Realização: SECULT, Prefeitura de Goiânia, Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura
Abertura: 06 de maio de 2024
Visitação: 06 de maio a 29 de maio de 2024
Local: Galeria de Vidro
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Realidades Intrínsecas
Exposição individual da artista Filomena Gouvêa, contemplada pelo Edital de seleção de propostas curatoriais para o ano de 2024. As obras expostas finalizam um projeto da artista que se desdobrou em duas vertentes, inicia com a série TomosGrafia, de 2009 até o ano de 2013, que se desdobra em uma segunda série, TomosGravura, produzida de 2015 até o ano de 2019.
Artista
Filomena Gouvêa
A Galeria do Centro Cultural UFG recebe a exposição individual Realidades Intrínsecas da artista Filomena Gouvêa, contemplada pelo Edital de seleção de propostas curatoriais para o ano de 2024. As obras expostas finalizam um projeto da artista que se desdobrou em duas vertentes, inicia com a série TomosGrafia, de 2009 até o ano de 2013, que se desdobra em uma segunda série, TomosGravura, produzida de 2015 até o ano de 2019. Foram várias mostras de TomosGravura na capital goiana, assim como em outras cidades do estado de Goiás, outras capitais brasileiras e no exterior peruano, participando coletivamente junto ao Ateliê Livre de Gravura da FAV de 2014 a 2023 e individualmente. Nesta série de gravuras ocorreram muitos movimentos significativos do olhar de Filomena Gouvêa sobre a interioridade do corpo através da ressonância magnética, em intencionalidades de conexões visuais desde o início da pesquisa, no sentido de apresentar um relacionamento entre o corpo e paisagens, ou cérebro e visões de mundo, pensando camadas relacionais de humanidade e sociedade, de um corpo vivo e em total capacidade de transformação e/ou superação existencial.
A pesquisa prosseguiu em Realidades Intrínsecas, o que fez a artista perceber como o último sopro desta série poética, pois de forma ampliada ela continua abordando questões como existência, pertencimento, feminilidade, religiosidade, devoção, solitude, relacionamentos, potencialidades, habilidades e virtudes como “camadas” de vida; em uso de metáforas ao cérebro, como gemas - pedras já lapidadas de um olhar de quem se sabe “joia de uma criação”, em estruturas significativas que se fazem presentes ou ausentes no corpo, como corpo, através do corpo, e este essencialmente em vida. Em Realidades Intrínsecas, o desejo visual situa-se em ver a arte e a ciência denotando o corpo como fenômeno, cuja realidade essencial é de que os céus governam a terra e tudo que nela contém! A visão então é de que, no corpo humano, céu e a terra se fundem. No corpo, as relações humanas, sagradas e profanas (sociais), se mesclam, tornam-se campo de plausibilidade existencial, real e imaginativa; perceptiva, narrativa e afetiva; e a imagem dele, vista pela ressonância magnética, para além de se valer somente diagnosticamente, tem consistência capaz de se posicionar poeticamente como campo de miragem de sua matriz perdida, circunstancial, preternatural e eterna.
Filomena Gouvêa
Equipe curatorial: Filomena Gouvêa e Samuel José Gilbert de Jesus
Realização: Filomena Gouvêa
Abertura: 30 de julho de 2024
Visitação: 31 de julho a 30 de agosto de 2024
Local: Galeria 1 e 2
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Constelar
Exposição coletiva de artistas, colaboradores e colaboradoras do CCUFG e artistas docentes da UFG.
Artistas
Adriana Mendonça, Alexandre Liah, Alice Fátima Martins, Anna B. Azevêdo, Ciberpajé, Eliane Chaud, Emilliano Freitas, Flávia Leme, Francisco Guilherme, Juliano Moraes, Manoela Afonso, Glayson Arcanjo, Maria Tereza Gomes, Odinaldo Costa, Neusa Balbino, Rafaela Blanch Pires e Adriano Claro Monteiro, Rubens Pileggi, Samuel de Jesus, Carlos Sena, Helô Sanvoy, Paul Setúbal, Ana Cruz, Bruno F, Danink, Nero Fernandes, Evelyn Negreiros, Gustavo Gonçalves, Hélio Tafner, Jonatha da Luz Cunha, Kassius Brunno, Lory, Lucas Miranda, Luiz Monteiro, Maria Iracilda Cavalcante, Nicolas Montefusco, Sonico (Nicole), Pedro Lucas Menezes, Rafael Machado, Sérgio Soares, Witalo Medeiros, Wander Von Wander.
Entre os dias 20 de setembro e 25 de outubro de 2024 a Galeria do Centro Cultural UFG (CCUFG) promove a exposição coletiva Constelar, que reúne artistas colaboradores e colaboradoras do CCUFG e artistas docentes da UFG. Por meio de chamada pública e convites, reunimos 42 artistas entre estudantes, docentes e outros colaboradores e colaboradoras que, ao longo dos anos, contribuíram, e têm contribuído, para o desenvolvimento deste espaço cultural vital.
Celebramos a trajetória de colaboração e inovação que caracteriza os espaços expositivos do CCUFG desde sua inauguração em 9 de dezembro de 2010. Dentre vários significados como “cobrir-se de estrelas” e “abrilhantar”, Constelar significa honrar, homenagear. Assim, a exposição é uma homenagem a estas pessoas que contribuíram e têm contribuído para o crescimento e sucesso desses espaços ao longo dos anos.
Pela diversidade de talentos e as múltiplas vozes que ajudaram a moldar a identidade do CCUFG, o que evidencia o impacto coletivo na promoção da arte e cultura, quem visitar a exposição irá encontrar uma variedade de obras, como: fotografias, instalações, objetos, pinturas, vídeo arte, HQs, desenhos e peças em cerâmica.
A abertura da exposição será dia 20 de setembro de 2024 a partir das 20h no Centro Cultural UFG - Av. Universitária, Praça Universitária, 1533, Setor Universitário, Goiânia-GO. A programação contará com uma apresentação musical, no Teatro, da pianista Consuelo Quireze Rosa, fala de autoridades da UFG e de artistas, e a visita à exposição nas Galerias.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Pedras Pintadas
Exposição colaborativa entre artistas digitais da UFG e arqueólogos da PUC-Goiás, parte do VI Colóquio Estéticas no Centro: Da sílica ao silício.
De 24 de setembro a 04 de outubro de 2024 a Galeria de Vidro do Centro Cultural UFG recebe a exposição Pedras Pintadas, que faz parte do VI Colóquio Estéticas no Centro: Da sílica ao silício. Resultado da colaboração entre arqueólogos da PUC-Goiás e artistas digitais da UFG.
Visando enriquecer a formação e educação sobre o Patrimônio Cultural do Estado de Goiás, contribuir com sua divulgação, bem como conquistar aliados para a sua preservação e engajamento com a causa, o principal objetivo é o de apresentar o estilo Caiapônia de pintura rupestre, encontrado nos sítios arqueológicos de Palestina de Goiás e testemunhas dinâmicas de um passado distante, continuando a dialogar com o presente e o futuro, por meio de uma persistente vitalidade ao longo dos tempos.
Compartilhando a experiência de percepção, reconhecimento e pesquisa das pinturas rupestres dessa região, de maneira lúdica, a atenção se concentrou nas pinturas encontradas em três dos mais de 40 sítios arqueológicos da região: GO-CP-06, GO-CP-16 e GO-CP-33. Busca-se estabelecer conexões entre a constituição das pedras (sílica) e a tecnologia digital (silício), para possibilitar a emersão das pinturas em ambos os suportes. A realidade aumentada faz emergir figuras rupestres em animações a partir de pedras utilizadas pela técnica da litografia. Assim, figuras selecionadas de paineis rochosos foram programadas, tornando-se projeções animadas que saltam da superfície litográfica. Integra a exposição, ainda, uma fotografia icônica registrada pelo pesquisador e arqueólogo Pe. Pedro Ignácio Schmitz. Ela registra o teto de um dos nichos do sítio GO-CP-33
Espera-se que o público se sinta instigado pelas “pedras pintadas” em diálogo com as múltiplas dimensões das projeções digitais, assim como surpreender e capturar a atenção de visitantes, proporcionando uma experiência que ressoe com a aisthesis: o ato de perceber e sentir profundamente. Os paineis rupestres serão transformados a partir de projeções de vídeo mapping que criarão ambientes visuais dinâmicos e envolventes, e a realidade aumentada permitirá que visitantes interajam com as pinturas de Caiapônia de maneira nunca antes experimentada.
Prepare-se para uma imersão completa em um mundo onde as expressões rupestres ganham vida através da tecnologia!
Alice Fátima Martins
Carla Milani Damião
Equipe curatorial: Alice Fátima Martins e Carla Milani Damião
Realização: FAPEG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás)
Abertura: 24 de setembro de 2024
Visitação: 24 de setembro a 04 de outubro de 2024
Local: Galeria de Vidro
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Entre Percepções
Exposição coletiva de estudantes-artistas do curso de bacharel em Artes Visuais da FAV/UFG, orientados pela artista e prof.ª Eliane Chaud. As obras fizeram parte do trabalho de conclusão de curso dos e das estudantes.
Artistas
Elis Oliveira, Ferreira Horácio, Sarah Pancieri
A exposição Entre Percepções tem como objetivo apresentar o resultado das pesquisas em arte de três graduandos do Curso de Artes Visuais Bacharelado da Faculdade de Artes Visuais / Universidade Federal de Goiás. Com curadoria de Eliane Chaud, esta exposição explora o cotidiano místico, que habita tanto no imaginário do dia a dia, quanto na ficção do que é mais íntimo e sentimental. Os trabalhos de Elis Oliveira, Sarah Pancieri e Ferreira Horácio estão na Galeria de Vidro do Centro Cultural da UFG e fica aberta ao público de 15 a 31 de outubro, de terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h, com entrada franca.
Eliane Chaud