Eventos

  • Exposição “Arquétipos”, do artista Tolentino

    01 Dez a 30 Jan

    Tolentino apresenta exposição que retrata modelos de arquétipos

    tolen

    O artista inaugura mostra com trabalhos inéditos no Centro Cultural da UFG

    Após oito anos sem realizar uma exposição individual, o artista plástico Tolentino abre na próxima segunda-feira (01/12), às 19 horas, na Galeria de Vidro do Centro Cultural da UFG (CCUFG), a mostra individual “Arquétipos”. Para esse trabalho, o artista criou 15 pinturas inéditas em acrílico sobre tela, que refletem alguns padrões de comportamento associados a personagens que possuem um grande poder de influenciar outras pessoas. Os arquétipos são modelos ou personagens que representam qualidades ou ações humanas, que encontram ecos na psicologia junguiana, bem como na filosofia antiga, na mitologia grega e em histórias, contos de fadas e lendas de diferentes culturas ao redor do mundo.


    Segundo Tolentino, a ideia de representar os arquétipos surgiu há alguns anos, quando trabalhava com cenários. Ao reparar uma cabeça em isopor, usada como porta peruca, lembrou-se da pintura renascentista do pintor italiano Piero della Francesca; fez um desenho, depois outro e mais outro e por fim, percebeu que havia algo de interessante naqueles trabalhos: todos evocavam uma aura retratista do Renascimento, mas também falavam de modelos arquetípicos. No final do ano passado, o artista reviu os desenhos e decidiu pintá-los. Para ele, diante de um contexto de exaltação da personalidade e a necessidade de afirmação pessoal, potencializada pelas redes sociais, surge a busca de um modelo para reforçar essa “identidade”, modelo que acaba trazendo à luz os arquétipos.


    “Discorrer o assunto arquétipos pelo olhar artístico visual é um campo fecundo de possibilidades que permitem uma conexão direta e de fácil comunicação multicultural e tão contemporânea”, afirma.
    Cada uma das 15 telas apresenta 15 arquétipos diferentes, todas com paspatur pintado e moldura, dando um visual mais refinado às obras e, ao mesmo tempo, sugerindo um acabamento de retrato familiar.

    A exposição tem curadoria de Alexandre Liah e é patrocinada pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Goiânia. A mostra segue em cartaz até o dia 30 de janeiro.


    Sobre o artista
    Tolentino é artista plástico há mais de 40 anos. Sua produção aborda temas relacionados à figura humana a partir de um questionamento atemporal e lúdico pelo viés de uma pintura figurativa de finas camadas de cores vibrantes e desenho estilizado com linhas que ganham espaço e autonomia. Sua carreira se desenvolve em pesquisa no fruir estético contemporâneo que em alguns momentos permeia entre o real e o surreal. O artista já participou de diversas exposições em Goiânia e na Europa, onde manteve residência artística por dois anos. Atualmente, ele vive na capital goiana, onde trabalha como artista plástico, cenógrafo, ilustrador e professor.

    Roda de Conversa
    Paralelamente à exposição, acontece na quinta-feira, (04/12), às 19h, na Sala Multiuso do CCUFG, a roda de conversa “Arquétipos e Arte: discutindo e entendendo as imagens artísticas dos arquétipos” com a presença do artista e do curador da exposição, além da participação da escritora, professora da UFG e pesquisadora na área de cultura, arte, imagem e imaginário, Valéria Cristina; do escritor, professor de Filosofia e Filósofo Clínico pelo Instituto Packeter, Will Goya; e do pós-graduando em Psicologia Junguiana, músico e pesquisador de linguagens simbólicas, Aderson Maia. A atividade é aberta ao público.

    Serviço:
    Arquétipos – Abertura da exposição individual de Tolentino
    Data: 01 de dezembro (segunda-feira)
    Horário: 19 horas
    Local: Área externa do Centro Cultural da UFG


    Exposição:

    Galeria de Vidro do Centro Cultural da UFG

    Data: de 02/12/2025 a 30/01/2026
    Horário de visitação: terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
    Endereço: Avenida Universitária, 1533 – Setor Universitário – Goiânia-GO
    Entrada: Gratuita
    Classificação: Livre

  • O VOLUME DA CHUVA É QUE DECIFRA O DILÚVIO

    Exposição: O volume da chuva é que decifra o dilúvio: diálogos contemporâneos no acervo CCUFG

    12 Dez a 04 Fev

    O VOLUME DA CHUVA É QUE DECIFRA O DILÚVIO
    Artistas convidados criam obras inéditas em diálogo com o acervo do CCUFG, que celebra 15 anos de história

    O Centro Cultural UFG celebra seus 15 anos com a exposição O VOLUME DA CHUVA É QUE DECIFRA O DILÚVIO: diálogos contemporâneos no CCUFG, com curadoria de Paulo Duarte-Feitoza. O título da mostra parte de um verso do poema Vaga litúrgica, do goiano Pio Vargas, para pensar a construção da memória institucional como processo de acúmulo, cuidado e transformação, tal como a chuva cujos pequenos volumes anunciam o dilúvio.

    A exposição reúne trinta artistas e propõe ativar o acervo do CCUFG – um dos mais importantes patrimônios de arte contemporânea de Goiás – por meio de diálogos entre obras do acervo e produções inéditas. Seis artistas que ainda não integram a coleção foram especialmente convidados a escolher uma obra do acervo e, a partir dessa relação, criar um novo trabalho. As obras resultantes serão doadas ao Centro Cultural UFG, ampliando e diversificando o acervo público da Universidade.

    Os artistas convidados são Adriana Mendonça, Benedito Ferreira, Emilliano Freitas, Fernanda Adamski, Genor Sales e Odinaldo Costa. Cada um dialoga respectivamente com Ana Maria Pacheco, Humberto Espíndola, Beatriz Milhazes, Octo Marques, Dalton Paula e RAVA, instaurando encontros entre distintas temporalidades, linguagens e trajetórias artísticas.

    Ao lado desses diálogos comissionados, integram a exposição obras de Anahy Jorge, Angelo Venosa, Carlos Sena, Chantal DuPont, Cildo Meireles, Eduardo Berliner, Enauro de Castro, Evandro Soares, Glayson Arcanjo, Helô Sanvoy, Juliano Moraes, Leda Catunda, Luiz Mauro, Marcelo Solá, Paulo Veiga Jordão, Selma Parreira, Tomie Ohtake e Yara Pina. O conjunto reafirma a força e a diversidade das produções reunidas ao longo dos quinze anos do CCUFG como espaço público de cultura, pesquisa e formação artística.

    Ao promover encontros entre diferentes gerações e modos de criação, O VOLUME DA CHUVA É QUE DECIFRA O DILÚVIO reposiciona o acervo como organismo vivo, poroso e em constante transformação. Para o curador, professor e coordenador de Artes Visuais do CCUFG, Paulo Duarte-Feitoza, “este é um momento de reencontro entre a cidade e o acervo do CCUFG. O colocamos novamente no centro da programação, reafirmando sua importância não só como repositório, mas como um ponto de encontro vivo, que conecta o passado com seu presente. Ao provocar esse encontro entre diferentes gerações, procuramos ampliar a leitura do acervo e afirmar seu lugar como patrimônio público em constante transformação e atualização. Cada gesto, cada nova obra, contribui para que a história do acervo continue a crescer.”

    A exposição destaca a importância do patrimônio artístico da UFG e reforça a necessidade de preservá-lo, estudá-lo e ativá-lo como parte fundamental da vida cultural do Estado de Goiás. A mostra marca não apenas uma celebração, mas o gesto de responsabilidade institucional: olhar para o acervo como campo de relações, lugar de memória e espaço de criação contínua. Como a chuva que se acumula e se transforma, a história de um acervo público se faz pelo cuidado e pelo diálogo constante com o presente.

    Serviço

    Exposição: O volume da chuva é que decifra o dilúvio: diálogos contemporâneos no acervo CCUFG
    Curadoria: Paulo Duarte-Feitoza

    Abertura: 12 de dezembro de 2025, às 19h

    Período de visitação: 15/12/2025 a 14/2/2026

    Horário de visitação: Segunda a sexta, das 10h às 17h30

    Local: Centro Cultural da UFG (CCUFG)
    Endereço: Av. Universitária, 1533 – Setor Universitário, Goiânia (GO)

    Entrada gratuita

    Classificação indicativa livre

     

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